Ó meu divino pecado,
Como te quero bem tanto;
Prazer endemoninhado,
Vício da terra do espanto.
Digo-te! -, e estás por dizer,
No fundo do poema, onde
Quanto mais te dou a ver,
Mais o poema te esconde.
Não és ódio nem amor,
Não tens culpa ou inocência,
Não és mal, nem bem - nem dor,
Sacra desobediência,
Bicho de sol e fulgor,
Ó pura inconveniência...
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
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