sem nem respirar, de espanto, estaco à porta da noite.
como em puto, temo entrar nela: mas ela é que me entra
e, devagar maligna, dilui todos os contornos.
temo tanto que a noite me seja o destino, como
a água é o puríssimo destino de quem se afoga.
temo que ela seja a casa vazia e ninguém perto.
temo que seja o desfazer-se da minha unidade.
sábado, 27 de junho de 2009
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