no que muda há isto mesmo, que muda tudo
e que, portanto, é tudo tão irrelevante
como esta voz que nos ilude e que, contudo,
nada mais é do que sopro, do que ar vibrante,
como a eterna unidade entre as nossas almas,
que traz um secreto prazo de validade
inscrito em si, ou como estas tardes tão calmas
que o tempo amargo em muito pouco tempo há-de
desfazer,
a verdade certa é que não há
verdade alguma, ou alguma eternidade
ou seja o que for que se não esgote inteiro:
veloz ou vagarosa, a mudança se dá
na luz, na carne, na paixão ou na amizade,
na pedra, na língua ou no braço mais certeiro.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
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