na geografia de contrariedades onde vivo,
quando o meu passo, deseducado, se faz desadequado
e tropeço,
tenho de cair com vagar e precaução,
porque atrás de portas mal fechadas
sobrevivem, como aranhas mal dormindo,
as emoções antigas, todos os passados inesgotados.
e há um rumor atroz
atrás
de cada amor;
e o que temo não é a velhice de antigos rumores
aracnídeos,
o que temo é a paciente juventude
das subtis aranhas súbitas
sábado, 2 de janeiro de 2010
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